REFLEXÕES
NO CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER.
Pergunta 3: Que é a
Palavra de Deus?
Resposta: As Escrituras Sagradas
– o Velho e o Novo Testamento – são a Palavra de Deus, a única regra de fé e
obediência.
Ref. Is 8:20;
Lc 16:29,31; Gl 1:8,9; II Tm 3:15-17; II Pe 1:19-21.
INTRODUÇÃO:
Em
nosso último estudo indagamos sobre a existência de Deus. Como podemos
glorificar um Deus que não conhecemos, então, surge à pergunta epistemológica:
como sabemos se existe Deus? E vimos que Deus se dá a conhecer por meio da sua
criação, mas de modo especial por sua vontade revelada na Palavra pela
instrumentalidade do Espírito Santo.
Mas, então confrontamo-nos com outra
questão de capital importância. O que de fato é a Palavra de Deus? Esta é uma
indagação muito séria para nós quanto homem, quanto seres que pensam. Vejamos o
que podemos aprender apartir da resposta dada pelo Catecismo Maior de
Westminster.
I – A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS.
O
catecismo nos apresenta a natureza das Escrituras quando declara “As Escrituras Sagradas”. Fica evidente
que a Bíblia é separada dos demais livros, é o livro de Deus que comunica a sua
vontade para o homem. Elas encerram a
“revelação de um Deus santo”[2],
por isso, é chamada de “sagrada Escritura”. As Escrituras transmitem um sacro
ensinamento sobre Deus e como o homem deve viver para Deus; por isso, Paulo
declara uma verdade única sobre a Bíblia ele diz: “e que, desde a infância,
sabes as sagradas letras, que podem
tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. (2ª Timóteo 3.15 ARA).
Aqui em 2ª Timóteo 3.15 temos no
grego “τὰ ἱερὰ γράμματα”[ tá hiera grammata ] o termo “sagrado”
aqui reproduz uma referência ao serviço sagrado dos sacerdotes no templo, na
verdade aponta para as “Escrituras do Antigo Testamento”[3],
ou seja, a referência que Paulo faz as Escrituras aqui dizem respeito à
revelação veterotestamentária. As Escrituras são adjetivadas como “sagradas”
porque provocam e promovem a santidade de vida. O próprio senhor Jesus declarou
isso “Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade”. (João 17.17 ARA).
São
elas que podem nos levar a uma vida de piedade conforme vemos neste texto, bem
como aprendemos em Isaías 8.20: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem
desta maneira, jamais verão a alva. (Isaías 8.
20 ARA)”. (Isaías 8.20 ACF). O vocábulo “lei” que
aparece aqui no texto hebraico é “תוֹרָ֖ה ” [thorah] que
significa “instrução”, “ensino”, “lei”. Então, é necessário falar de acordo com
que está escrito na sagrada Escritura.
II -
A UNIDADE DA PALAVRA DE DEUS:
O catecismo declara o
seguinte: “o Velho e o Novo Testamento –
são a Palavra de Deus”. Fica evidente que os teólogos de Westminster
acreditavam na unidade dos pactos [ o pacto do Antigo Testamento o pacto do Novo
Testamento]; mas, estamos vivendo uma
época em que há uma total ruptura entre o Novo Testamento com o Antigo
Testamento; é claro que tal rompimento deve-se especificamente a um ensino
danoso em nossos dias que se chama o Dispensacionalismo.
A proposta enunciada por este princípio é que Deus tem dois povos. Esta
postura levanta um dos grandes problemas para os pregadores
de nossos dias: a quem deve ser dirigido o Antigo Testamento? A Bíblia de
Scofield acentua essa distinção nos seguintes temos:
Que o cristão
herda agora as promessas características dos judeus não foi ensinado nas
Escrituras. O cristão é da semente celestial de Abraão e participa das bênçãos
espirituais da Aliança Abraâmica; mas Israel como nação sempre terá o seu
próprio lugar e ainda receberá a maior exaltação como o povo de Deus na terra.[4]
A igreja não é vista como povo de Deus, mas como um parêntese na história
da salvação, logo a Bíblia no Antigo
Testamento não possui uma única passagem para confortar os crentes, e nem para
ensiná-los; isso implica que se adotarmos a leitura do Dispensacionalismo
estaremos contradizendo o apóstolo Paulo em Romanos 15.4 “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o
nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança.”.
O que nos chama atenção na argumentação paulina
é que ele diz “tudo” (o[sa- hosa) nada é deixado de fora; o que “foi
escrito antecipadamente” (proegra,fh – proegráfê) tem por objetivo o ensino da
Igreja. E assim a igreja neotestamentária é confortada e consolada. Disso
aprendemos que Deus não tem dois povos, Greidanus comenta o seguinte:
Já
que os antigos israelitas e nós somos um povo da aliança por meio de Cristo, o
Deus deles é o nosso Deus, os antepassados deles são nossos antepassados, a
história deles é a nossa história, e a esperança deles é a nossa esperança. Do mesmo modo, os livros deles são os nossos
livros, pois os livros que Deus tinha pretendido, antes de tudo para eles são
“úteis” também para nós (2 Tm.3.16)[5].
III – A PALAVRA DE DEUS COMO AUTORIDADE FINAL
“[...]são
a Palavra de Deus, a única regra de fé e obediência”. AS escrituras sagradas,
ou a Palavra de Deus, consistem na autoridade final na vida do homem. Essa
autoridade diz respeito à “fé” que significa o conjunto de tarefas religiosas;
ou seja, a autoridade da Escritura diz-nos como devemos conduzir o culto a
Deus. Bem como de “obediência” – “ou
prática”. Nossa vida deve ser regulada pelas sagradas Escrituras.
REFLEXÕES
NO CATECISMO MAIOR DE WESTMINSTER.
Pergunta 3: Que é a
Palavra de Deus?
Resposta: As Escrituras Sagradas
– o Velho e o Novo Testamento – são a Palavra de Deus, a única regra de fé e
obediência.
Ref. Is 8:20;
Lc 16:29,31; Gl 1:8,9; II Tm 3:15-17; II Pe 1:19-21.
INTRODUÇÃO:
Em
nosso último estudo indagamos sobre a existência de Deus. Como podemos
glorificar um Deus que não conhecemos, então, surge à pergunta epistemológica:
como sabemos se existe Deus? E vimos que Deus se dá a conhecer por meio da sua
criação, mas de modo especial por sua vontade revelada na Palavra pela
instrumentalidade do Espírito Santo.
Mas, então confrontamo-nos com outra
questão de capital importância. O que de fato é a Palavra de Deus? Esta é uma
indagação muito séria para nós quanto homem, quanto seres que pensam. Vejamos o
que podemos aprender apartir da resposta dada pelo Catecismo Maior de
Westminster.
I – A NATUREZA DA PALAVRA DE DEUS.
O
catecismo nos apresenta a natureza das Escrituras quando declara “As Escrituras Sagradas”. Fica evidente
que a Bíblia é separada dos demais livros, é o livro de Deus que comunica a sua
vontade para o homem. Elas encerram a
“revelação de um Deus santo”[2],
por isso, é chamada de “sagrada Escritura”. As Escrituras transmitem um sacro
ensinamento sobre Deus e como o homem deve viver para Deus; por isso, Paulo
declara uma verdade única sobre a Bíblia ele diz: “e que, desde a infância,
sabes as sagradas letras, que podem
tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus”. (2ª Timóteo 3.15 ARA).
Aqui em 2ª Timóteo 3.15 temos no
grego “τὰ ἱερὰ γράμματα”[ tá hiera grammata ] o termo “sagrado”
aqui reproduz uma referência ao serviço sagrado dos sacerdotes no templo, na
verdade aponta para as “Escrituras do Antigo Testamento”[3],
ou seja, a referência que Paulo faz as Escrituras aqui dizem respeito à
revelação veterotestamentária. As Escrituras são adjetivadas como “sagradas”
porque provocam e promovem a santidade de vida. O próprio senhor Jesus declarou
isso “Santifica-os na verdade; a tua
palavra é a verdade”. (João 17.17 ARA).
São
elas que podem nos levar a uma vida de piedade conforme vemos neste texto, bem
como aprendemos em Isaías 8.20: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem
desta maneira, jamais verão a alva. (Isaías 8.
20 ARA)”. (Isaías 8.20 ACF). O vocábulo “lei” que
aparece aqui no texto hebraico é “תוֹרָ֖ה ” [thorah] que
significa “instrução”, “ensino”, “lei”. Então, é necessário falar de acordo com
que está escrito na sagrada Escritura.
II -
A UNIDADE DA PALAVRA DE DEUS:
O catecismo declara o
seguinte: “o Velho e o Novo Testamento –
são a Palavra de Deus”. Fica evidente que os teólogos de Westminster
acreditavam na unidade dos pactos [ o pacto do Antigo Testamento o pacto do Novo
Testamento]; mas, estamos vivendo uma
época em que há uma total ruptura entre o Novo Testamento com o Antigo
Testamento; é claro que tal rompimento deve-se especificamente a um ensino
danoso em nossos dias que se chama o Dispensacionalismo.
A proposta enunciada por este princípio é que Deus tem dois povos. Esta
postura levanta um dos grandes problemas para os pregadores
de nossos dias: a quem deve ser dirigido o Antigo Testamento? A Bíblia de
Scofield acentua essa distinção nos seguintes temos:
Que o cristão
herda agora as promessas características dos judeus não foi ensinado nas
Escrituras. O cristão é da semente celestial de Abraão e participa das bênçãos
espirituais da Aliança Abraâmica; mas Israel como nação sempre terá o seu
próprio lugar e ainda receberá a maior exaltação como o povo de Deus na terra.[4]
A igreja não é vista como povo de Deus, mas como um parêntese na história
da salvação, logo a Bíblia no Antigo
Testamento não possui uma única passagem para confortar os crentes, e nem para
ensiná-los; isso implica que se adotarmos a leitura do Dispensacionalismo
estaremos contradizendo o apóstolo Paulo em Romanos 15.4 “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o
nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das
Escrituras, tenhamos esperança.”.
O que nos chama atenção na argumentação paulina
é que ele diz “tudo” (o[sa- hosa) nada é deixado de fora; o que “foi
escrito antecipadamente” (proegra,fh – proegráfê) tem por objetivo o ensino da
Igreja. E assim a igreja neotestamentária é confortada e consolada. Disso
aprendemos que Deus não tem dois povos, Greidanus comenta o seguinte:
Já
que os antigos israelitas e nós somos um povo da aliança por meio de Cristo, o
Deus deles é o nosso Deus, os antepassados deles são nossos antepassados, a
história deles é a nossa história, e a esperança deles é a nossa esperança. Do mesmo modo, os livros deles são os nossos
livros, pois os livros que Deus tinha pretendido, antes de tudo para eles são
“úteis” também para nós (2 Tm.3.16)[5].
III – A PALAVRA DE DEUS COMO AUTORIDADE FINAL
“[...]são
a Palavra de Deus, a única regra de fé e obediência”. AS escrituras sagradas,
ou a Palavra de Deus, consistem na autoridade final na vida do homem. Essa
autoridade diz respeito à “fé” que significa o conjunto de tarefas religiosas;
ou seja, a autoridade da Escritura diz-nos como devemos conduzir o culto a
Deus. Bem como de “obediência” – “ou
prática”. Nossa vida deve ser regulada pelas sagradas Escrituras.
3.1 - É uma Doutrina atestada por Cristo:
No Novo Testamento temos Cristo falando a favor desta doutrina da
autoridade das Escrituras. Cristo sempre apelou para as Escrituras como a um
tribunal supremo.Em
qualquer controvérsia ele usava a expressão “está escrito” indicando que a
palavra final deve ser dada a Palavra inspirada por Deus. Vejamos isso
detalhadamente em Mateus 4.4,6,710:
Jesus, porém,
respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que
procede da boca de Deus e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo,
porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e:
Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor,
teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
Cristo ao usar a expressão “está escrito” usa um
verbo grego “ge,graptai” – gégraptai –é um verbo no perfeito que indica uma ação contínua,
significando “permanece escrito”, então, o Senhor Jesus está apelando para a
autoridade da Bíblia como fonte autorizada da verdade; Satanás utiliza a mesma
expressão reconhecendo tal autoridade, todavia, vale-se de uma interpretação
distorcida para tentar enganar o Cristo, mas o Jesus novamente diz “permanece
escrito” que não se deve tentar a Deus.
Outro texto onde contemplamos Cristo fazendo defesa
desta autoridade das Escrituras é quando ele busca corrigir os erros dos
escribas e fariseus de seu tempo em Mateus 22.29: “Errais, não conhecendo as Escrituras”; todavia, o
texto que podemos ver claramente a defesa da autoridade bíblica provinda dos
lábios de Cristo é aquele de João 10.35:
“E a Escritura não pode falhar”.
No texto de João 10. 35 nos chama a atenção o verbo
“falhar” no grego temos “luqh/nai”- lythênai – é um verbo usado para descrever a quebra do sábado
(Lucas 13.16), a ideia é de quebrar, ser quebrada, ou mesmo de ser diminuída a
sua importância e valor. Cristo diz que toda a Escritura é a autoridade na vida
da Igreja.[6]
Jesus, porém,
respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que
procede da boca de Deus e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo,
porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e:
Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra.
Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor,
teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto.
Cristo ao usar a expressão “está escrito” usa um
verbo grego “ge,graptai” – gégraptai –é um verbo no perfeito que indica uma ação contínua,
significando “permanece escrito”, então, o Senhor Jesus está apelando para a
autoridade da Bíblia como fonte autorizada da verdade; Satanás utiliza a mesma
expressão reconhecendo tal autoridade, todavia, vale-se de uma interpretação
distorcida para tentar enganar o Cristo, mas o Jesus novamente diz “permanece
escrito” que não se deve tentar a Deus.
Outro texto onde contemplamos Cristo fazendo defesa
desta autoridade das Escrituras é quando ele busca corrigir os erros dos
escribas e fariseus de seu tempo em Mateus 22.29: “Errais, não conhecendo as Escrituras”; todavia, o
texto que podemos ver claramente a defesa da autoridade bíblica provinda dos
lábios de Cristo é aquele de João 10.35:
“E a Escritura não pode falhar”.
No texto de João 10. 35 nos chama a atenção o verbo
“falhar” no grego temos “luqh/nai”- lythênai – é um verbo usado para descrever a quebra do sábado
(Lucas 13.16), a ideia é de quebrar, ser quebrada, ou mesmo de ser diminuída a
sua importância e valor. Cristo diz que toda a Escritura é a autoridade na vida
da Igreja.[6]
3.2– É uma Doutrina atestada Pelos Apóstolos:
O Apóstolo Paulo atesta
sobre a autoridade da Palavra de Deus ao declarar que os crentes de
Tessalonicenses acataram a verdade por ele pregada, “não como palavras de
homens, mas como palavra de Deus”( 1ª Tessalonicenses 2.13).
E, ainda o Apóstolo Pedro reconhece os escritos de
Paulo como escritos cheios da autoridade do próprio Deus, ao colocar as cartas
de Paulo no mesmo patamar das “demais Escrituras” (2 Pedro 3.15-16) Pedro
reconhece a autoridade do Antigo e do Novo Testamento.
Conclusão:
A palavra de Deus, conforme
vimos, consiste em que ela é uma
revelação escrita sagrada, encerrada nos escritos do Antigo e Novo Testamento
revelando sua unidade. Constituindo assim a regra final na vida da igreja em
qualquer matéria relacionada à Fé e ao culto do povo de Deus, bem como
regulamentando a prática de vida de cada membro da igreja de Cristo Jesus.
[1] O
autor é Ministro da Palavra pela Igreja Presbiteriana do Brasil. Atualmente é
ministro auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana de Teresina – PI. Atuando na
Congregação Presbiteriana de Todos os Santos – Teresina – PI.
[2]
VOS, Johannes Geerhardus. O Catecismo
Maior de Westminster Comentado. Tradução: Marcos Vaconcelos. São Paulo:
Editora os Puritanos, 2007, p.36.
[3] RIENECKER, Fritz; ROGERS, Cleon. Chave Linguística do Novo Testamento Grego.
Tradução: Gordon Chow; Júlio Paulo T. Zabateiro. São Paulo: Edições Vida
Nova, 1985, p.479.
[4] Apud, SANTOS, Valdeci S. Anotações da Bíblia de Scofield sob uma
ótica Reformada. In: FIDES REFORMATA, janeiro – junho, 2000, vol. V, n. 1,
pp. 135 – 148.
[5] GREIDANUS,
Sidney. O Pregador Contemporâneo e o
Texto Antigo – Interpretando e Pregando Literatura Bíblica. Tradutor: Edmilson Francisco Ribeiro.
São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.211-ênfase dele
[6]
SCHWERTLEY, Braian. O Modernismo e a
Inerrância Bíblica. Tradutora:
Denise Meister. Recife: Os Puritanos, 2000, p.30-31
O Apóstolo Paulo atesta
sobre a autoridade da Palavra de Deus ao declarar que os crentes de
Tessalonicenses acataram a verdade por ele pregada, “não como palavras de
homens, mas como palavra de Deus”( 1ª Tessalonicenses 2.13).
E, ainda o Apóstolo Pedro reconhece os escritos de
Paulo como escritos cheios da autoridade do próprio Deus, ao colocar as cartas
de Paulo no mesmo patamar das “demais Escrituras” (2 Pedro 3.15-16) Pedro
reconhece a autoridade do Antigo e do Novo Testamento.
Conclusão:
A palavra de Deus, conforme
vimos, consiste em que ela é uma
revelação escrita sagrada, encerrada nos escritos do Antigo e Novo Testamento
revelando sua unidade. Constituindo assim a regra final na vida da igreja em
qualquer matéria relacionada à Fé e ao culto do povo de Deus, bem como
regulamentando a prática de vida de cada membro da igreja de Cristo Jesus.
[1] O
autor é Ministro da Palavra pela Igreja Presbiteriana do Brasil. Atualmente é
ministro auxiliar na Primeira Igreja Presbiteriana de Teresina – PI. Atuando na
Congregação Presbiteriana de Todos os Santos – Teresina – PI.
[2]
VOS, Johannes Geerhardus. O Catecismo
Maior de Westminster Comentado. Tradução: Marcos Vaconcelos. São Paulo:
Editora os Puritanos, 2007, p.36.
[3] RIENECKER, Fritz; ROGERS, Cleon. Chave Linguística do Novo Testamento Grego.
Tradução: Gordon Chow; Júlio Paulo T. Zabateiro. São Paulo: Edições Vida
Nova, 1985, p.479.
[4] Apud, SANTOS, Valdeci S. Anotações da Bíblia de Scofield sob uma
ótica Reformada. In: FIDES REFORMATA, janeiro – junho, 2000, vol. V, n. 1,
pp. 135 – 148.
[5] GREIDANUS,
Sidney. O Pregador Contemporâneo e o
Texto Antigo – Interpretando e Pregando Literatura Bíblica. Tradutor: Edmilson Francisco Ribeiro.
São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.211-ênfase dele
[6]
SCHWERTLEY, Braian. O Modernismo e a
Inerrância Bíblica. Tradutora:
Denise Meister. Recife: Os Puritanos, 2000, p.30-31